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A grandeza do cooperativismo de crédito

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Divulgação / Reprodução

Com um modelo de gestão que valoriza acima de tudo a transparência e a participação dos associados, é inegável o crescimento e representatividade que o cooperativismo de crédito tem apresentado nos últimos anos. Mesmo diante da crise econômica, essas instituições financeiras tem assegurado crescimento grandioso e a segurança para quem optou por ser sócio e não apenas um cliente, como o cooperativismo propõe.

Participação nos resultados, direito à voz e voto em assembleias - assegurando o rumo que a instituição irá tomar, além da transparência e solidez, são aspectos que tem atraído cada vez mais pessoas para esse modelo de gestão. Segundo o Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito, existem 60.500 cooperativas de crédito em todo mundo, presentes em 109 países e com 223 milhões de associados.

Números que são expressivos no Brasil também: 1.100 cooperativas de crédito, quatro confederações e 38 centrais estaduais. A rede das cooperativas no Brasil já representa 18% das agências bancárias, sendo que Banco Central aponta que hoje existem 8,9 milhões de associados. O ‘boom’ veio nos últimos cinco anos, quando o volume praticamente dobrou. Entre as principais cooperativas, cito aqui o Sicredi e o Sicoob, com cerca de três milhões de sócios, cada uma.

Neste Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito ressalto a importância dessas cooperativas como instrumentos de incentivo para o desenvolvimento econômico e social dos municípios. A cooperativa está na base, ao alcance de todos, mantendo os recursos nas regiões onde foram gerados, o que é essencial para o crescimento da economia local, principalmente em um momento que economia brasileira passa por um processo tão delicado.

Sou grande defensor dessa alternativa de crédito que contribui com o desenvolvimento das comunidades levando seus associados a crescerem, como é o caso dos pequenos produtores rurais, que inclusive deram origem à Cooperativa Sicredi. Essa cooperativa sempre focou nos pequenos municípios, onde os grandes bancos não tem interesse em instalar uma agência. Com isso, promovem uma função social muito importante como pagamentos de funcionários públicos, aposentados e pensionistas, que dependem da instituição financeira para essas transações.

Além disso, a cooperativa de crédito também é um repassador de recursos do Pronaf – importante programa de fomento para a agricultura familiar, possibilitando custeios para a pecuária, lavoura dos pequenos produtores, por exemplo.

Por isso, no Congresso, estamos trabalhando para que o cooperativismo de crédito continue com um crescimento sustentável, e inclusive possa ampliar a participação no Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) para disponibilizar ainda mais opções de investimento, com capital de giro, nos setores agropecuário, industrial, turismo, comercial e de serviços em nosso estado.

Como cooperado, não apenas torço, mas trabalho para que cada vez mais as cooperativas possam atender um grande número de pessoas e que nos próximos anos o Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito possa ser comemorado como hoje: com bons e expressivos números e resultados benéficos para toda comunidade onde as cooperativas estão instaladas. 

*CIDINHO SANTOS é senador da República pelo estado de Mato Grosso e empresário do setor agropecuário

*CIDINHO SANTOS é senador da República pelo estado de Mato Grosso e empresário do setor agropecuário



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