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O ser voluntário

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Divulgação / Reprodução

O bem mais precioso que se pode doar é o tempo. Algumas horas da sua semana para ouvir e interagir com o próximo que pouco ou nada conhece é uma das coisas mais bacanas que podemos fazer. Às vezes, o que o outro procura é alguém que lhe dê atenção, mas não é por carência não. É por vontade de conhecer novas pessoas, construir novos laços afetivos.

Faça o bem sem olhar a quem. O voluntariado pode ter diversas formas, seja com humanos ou animais o que procuramos nesse período de doação é ajudar o outro, mas quem acaba sendo ajudado somos nós, os voluntários.

Muito além dos likes nas redes sociais, o ato de se colocar à disposição do próximo por amor faz bem à saúde. Uma pesquisa da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, afirma que o poder curativo do voluntariado afeta diretamente nossa qualidade de vida e isso pode render, em média, quatro anos a mais de vida àqueles que não praticam nenhum ato voluntário. Apenas quatro horas de trabalho voluntário por mês são capazes de reduzir o stress e liberar endorfinas, os neurotransmissores que provocam a sensação de felicidade.

O caminho da solidariedade muitas vezes é iniciado após episódios de depressão ou tragédias familiares, mas quando se faz porque gosta e não apenas porque “pega bem” no currículo, a atividade deixa de ser um mero passatempo e se transforma numa oportunidade única de desenvolvimento pessoal e cognitivo, seja qual for a atividade.

Dia desses, numa das visitas com o grupo voluntário do qual participo, um idoso, muito lúcido de suas atitudes, que mora na Fundação Abrigo Bom Jesus de Cuiabá, me deu uma lição que eu não esperava. Quando questionado sobre a materialidade da vida, o senhor Gentil (nome de batismo que lhe caiu como uma luva) filosofou: - “A gente só leva da vida a vida que a gente leva”. Engoli em seco. A sabedoria dos mais velhos não deve ser questionada.

Só espero que com esse episódio de profunda sapiência eu consiga passar a minha mensagem: MAIS AMOR POR FAVOR.



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